Líder da Bancada Feminina no Senado, a senadora Professora Dorinha Seabra (União), manifestou profundo pesar e indignação diante do número de feminicídios registrados no Tocantins e alertou para a urgência do cumprimento integral da legislação de proteção às mulheres, com punição rigorosa aos autores desse crime hediondo. Com os dois casos registrados no último fim de semana, em Buriti do Tocantins, o estado chegou a 68 mulheres assassinadas em contextos de violência doméstica em 2025.
Embora o número represente uma redução de 5,55% em relação a 2024, quando foram registrados 72 feminicídios, a senadora ressalta que estatísticas não confortam as famílias destruídas pela violência. “É muito triste encerrarmos o ano com esses números tão altos. Cada mulher assassinada é uma vida interrompida, uma família destruída, e uma ferida aberta para toda a sociedade. Nenhum índice pode ser considerado aceitável quando falamos de feminicídio”, afirmou Dorinha.
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que a maioria das vítimas foi morta pelo próprio companheiro ou ex-companheiro, em crimes marcados pela não aceitação do fim do relacionamento e por históricos de violência.
A senadora destacou ainda que mais de 12 mil processos de violência contra a mulher tramitam atualmente no Tocantins, que figura entre os estados mais violentos do país para as mulheres.
Como líder da Bancada Feminina, Dorinha reafirmou o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas de prevenção, proteção às vítimas e responsabilização dos agressores. “Defender as mulheres é defender a vida. A lei precisa ser cumprida com firmeza para que nenhuma mulher seja silenciada pela violência”, concluiu.

